A Segurança Social vai distribuir tablets pelas pessoas que estão a ser acompanhadas no Serviço de Apoio Domiciliário. O objetivo é incentivar a sua autonomia.
Foi a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, quem anunciou a distribuição de tablets pelas pessoas que beneficiam do Apoio Domiciliário.
A governante fala em "Apoio Domiciliário 4.0" e diz que o objetivo é "garantir que todas as pessoas que estão a ser acompanhadas" neste âmbito, "tenham um tablet para garantir que estão sempre ligadas, permitindo que se mantenham nas suas casas completamente autónomas, mas com a segurança de estarem sempre conectadas".
Assim, estes tablets estarão apetrechados com diversos serviços, "nomeadamente de monitorização e acompanhamento", mas também com atividades para idosos "para estimular" um "envelhecimento ativo e saudável", nota ainda Ana Mendes Godinho.
Veja também: Governo dá apoio para obras em casa de idosos (e é a fundo perdido)
O que é o Serviço de Apoio Domiciliário?
Este serviço destina-se a pessoas que vivem nas suas casas, mas que perderam autonomia física e/ou psicológica. Portanto, o Apoio Domiciliário destina-se a ajudar as pessoas com aquelas tarefas diárias básicas que não conseguem fazer sozinhas, como a higiene e a alimentação.
Mas também pode envolver tarefas como cuidar das roupas, tratar das limpezas da casa, ou a mera companhia e teleassistência.
Estas pessoas podem ter sido vítimas de algum tipo de acidente, ou de doença, que as tenha deixado dependentes de outros, ou, simplesmente, terem perdido a autonomia devido aos problemas típicos do envelhecimento.
Trata-se de um serviço de proximidade que permite aos idosos continuarem a residir nas suas casas, recebendo o apoio de que precisam.
Cabe à Segurança Social prestar este apoio, mas quando não consegue cobrir todas as necessidades, recorre a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que são financiadas com fundos públicos.
Em alguns casos, devido à falta de oferta de serviços financiados pelo Estado, algumas pessoas sentem-se obrigadas a recorrer a profissionais privados.
Encontre cuidadores de idosos aqui
Quanto custa o Apoio Domiciliário?
No caso de serviços de Apoio Domiciliário patrocinados pela Segurança Social, os custos associados são calculados com base nos rendimentos declarados da família que precise de assistência.
Portanto, os utentes com menores recursos pagam menos do que aqueles que têm melhores rendimentos.
Mas o ideal é contactar a Segurança Social para perceber quanto poderá pagar.
Quem pode beneficiar deste apoio a idosos?
Este apoio destina-se a pessoas com mais de 65 anos. Mas, para obter o apoio do Estado, é preciso que a Segurança Social, ou uma IPSS associada, tenha o serviço na área de residência do idoso.
Onde posso pedir o Serviço de Apoio Domiciliário?
Os serviços de atendimento da Segurança Social da área de residência do idoso são o local ideal para isso. Contudo, as IPSS patrocinadas pela Segurança Social, neste âmbito, também podem ajudar.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa também presta informações neste domínio, encaminhando as pessoas da melhor forma para obterem o Apoio Domiciliário de que precisam.
Leia ainda: Hospitalização domiciliária: o que é e como pedir?